En el mundo de las ocupaciones de tierra, durante el proceso vivido por los participantes para la realización de una ocupación de tierra y posterior constitución de un “campamento de lona negra” organizado por el Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST), se torna fundamental el intercambio de informaciones y el desplazamiento de los participantes de la ocupación, las reuniones previas, las visitas al lugar de la ocupación y las alianzas e intercambios entre acampados, asentados, militantes y autoridades políticas locales. A través del análisis etnográfico de una movilización organizada en la región del extremo sur de Bahía, en Brasil, analizo la existencia de un lenguaje particular —a veces restringido y otras veces socializado— como parte de un circuito específico de transmisión de informaciones. Esta circulación forma parte de los mecanismos sociales que permiten la producción cotidiana de un lenguaje de demanda social colectiva y de procesos de significación social.
The exchange of information, the mobility of participants of the occupation of lands, as well as alliances and exchanges between camping, settlers, activists and local political authorities are fundamental in the social world of land occupation. Particularly during the process experienced by participants that occupied the land and established a “black canvas camping” organized by the Landless workers Movement (MST). It is through ethnographic survey of the mobilization organized in the extreme south of Bahia, in Brazil, that I analyze the existence of a particular language - sometimes restricted and sometimes socialized- as part of a specific circuit of transmission of information. This circuit is part of the social mechanisms that allow the daily production of a collective language for social demand and social distinction.
No mundo das ocupações de terra, durante o processo vivenciado pelos participantes de uma ocupação de terra e a posterior constituição de um “acampamento de lona preta” organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), a troca de informações, o deslocamento dos participantes da ocupação, as reuniões preliminares e as visitas prévias ao local da ocupação, assim como as alianças e trocas entre acampados, assentados, militantes e autoridades políticas locais, se tornam fundamentais. É através do levantamento etnográfico de uma mobilização organizada na região do extremo sul da Bahia, no Brasil, que analiso a existência de uma linguagem particular – por vezes restrito e outras vezes socializado- como parte de um circuito específico de transmissão de informações. Esta circulação forma parte dos mecanismos sociais que permitem a produção cotidiana de uma linguagem de demanda social coletiva e de processos de significação social.