This paper analyzes the relationship between the representations of occupational hazard that prevail among Paraguayans workers in the construction industry of the Metropolitan Area of Buenos Aires and the process of exploitation of their labor force. It begins by considering that the notions of risk emanating from institutions and public health agencies report an “expert knowledge” that contrasts markedly with the representations that workers built through their everyday experience. Furthermore, it is postulated that the discourses and practices that sustain workers about the risks involved in work are linked to broader representations of masculinity and class, resulting in schemes that are functional to the production process. From ethnographic data, we will argue that this situation is a central dimension to explaining the high accident rates and informality that characterize the sector.
Este trabajo analiza la relación existente entre las representaciones del riesgo laboral que priman entre trabajadores paraguayos en la industria de la construcción del Área Metropolitana de Buenos Aires y el proceso de explotación de su fuerza de trabajo. Se parte de considerar que las nociones de riesgo emanadas de instituciones y organismos de salud pública dan cuenta de un “saber experto” que contrasta sensiblemente con las representaciones que los obreros construyen a través de su experiencia cotidiana. Asimismo, se postula que los discursos y prácticas que los trabajadores sostienen respecto a los riesgos que entraña el trabajo en las obras se encuentran anclados a representaciones más amplias sobre la masculinidad y la clase, dando por resultado construcciones que resultan funcionales al proceso productivo. A partir de datos etnográficos, sostendremos que esta situación constituye una dimensión insoslayable a la hora de explicar los elevados índices de siniestralidad e informalidad que caracterizan al sector.
Este artigo analisa a relação entre as representações de risco ocupacional que prevalecem entre os paraguaios trabalhadores do sector da construção de AMBA eo processo de explotação do seu trabalho. Ele começa por considerar as noções de risco que emanam de instituições e agências de saúde pública relatam um “conhecimento especializado”, que contrasta acentuadamente com as representações que os trabalhadores construíram através de sua experiência cotidiana. Além disso, postula-se que os discursos e práticas que os trabalhadores sustentam sobre os riscos envolvidos no trabalho nas obras são ancoradas em representações mais amplas de masculinidade e de classe, resultando em construções que são funcionais para o processo de produção. A partir de dados etnográficos, vamos argumentar que essa situação é uma dimensão incontornável para explicar as altas taxas de acidentes e informalidade que caracterizam o setor.