Este artículo presenta tres casos de desarrollos teóricos en las ciencias sociales argentinas entre las décadas de 1960 y 1970. Como tres ejemplos contrastantes del modo en que circulan las ideas en diversas tradiciones disciplinares (en este caso antropología y sociología) y cómo son apropiadas en contextos periféricos, se analizan los principales fundamentos conceptuales –y eventualmente metodológicos– sobre los que se asentaron esos posicionamientos. La condición periférica de las ciencias sociales en la Argentina, que se institucionalizaron definitivamente en los últimos años de la década de 1950, produjo un marco propicio para que se generaran adaptaciones eclécticas e innovadoras en relación a las teorías de mayor peso en las tradiciones centrales, así como también propuestas que se presentaron como revolucionarias y transformadoras.
This paper presents three cases of theoretical developments in the Argentinean social sciences during the 1960s and 1970s. I aim at analyzing the main conceptual (and, eventually, methodological) foundations that characterize three contrasting examples of the circulation of ideas among different disciplinary traditions (in this case anthropology and sociology), and their appropriation in peripherals contexts. The peripheral nature of social sciences in Argentina, which was finally institutionalized in the last years of the decade of 1950s, produced a favorable environment not only for the eclectic and innovative adaptations that were elaborated in relation to mainstream central traditions, but also for proposals that were presented as revolutionary and transformative.
Este artigo apresenta três casos de desenvolvimentos teóricos nas ciências sociais argentinas entre as décadas de 1960 e 1970. São três exemplos contrastantes de como as ideias circulam em diversas tradições disciplinares (neste caso na antropologia e na sociologia) y como elas são apropriadas em contextos de periferia. Asim, são objeto da analise os principais fundamentos conceptuais –eventualmente metodológicos– sobre os quais foram definidos esses posicionamentos. A condição periférica das ciências sociais na Argentina –institucionalizadas definitivamente nos últimos anos da década de 1950– tem produzido um cenário favorável para gerar adaptações ecléticas e inovadoras em relação às teorias de maior peso nas tradições centrais, além das propostas que foram apresentadas como revolucionarias e transformadoras.