En el interior de la antropología del cuerpo, el debate “monismo versus dualismo”, que involucra la reflexión comparativa de los vínculos cuerpo-mente, persona-mundo en diferentes sociedades, históricamente ha sido materia de discusión entre los especialistas. El objetivo de este trabajo es problematizar dos aspectos de dicho debate: a) el pensamiento de Descartes, interlocutor omnipresente en la discusión, es caracterizado parcialmente, obviándose aspectos relevantes de su obra que permiten matizarla y b) los datos etnográficos, como las cosmologías tríadicas entre los grupos Sai Baba, dan cuenta de una variabilidad empírica que no se deja encerrar en la acotada oposición monismo versus dualismo.
Within the field of anthropology of the body, experts have historically discussed the monism-dualism debate, which involves comparative reflection of the mind-body, person-world links in different societies. This paper examines and complicates two aspects of the debate: a) The thinking of Descartes, an ever-present interlocutor in the discussion, is partially characterized, obviating relevant aspects of his work and b) Ethnographic data, such as triadic cosmologies among Sai Baba groups, account for empirical diversity not enclosed within the bounded monism-dualism opposition.
Dentro da antropología do corpo, o debate “monismo versus dualismo”, que envolve a reflexão comparativa da relação mente-corpo e pessoa-mundo em diferentes sociedades, tem sido historicamente uma questão de debate entre os especialistas. O objetivo deste artigo é discutir dois aspectos do debate: a) O pensamento de Descartes, parceiro onipresente na discussão, é parcialmente caracterizado, eliminando aspectos relevantes do seu trabalho que permitem qualificá-lo b) Os dados etnográficos, como cosmologias triádicas entre grupos de Sai Baba, são responsáveis por uma variabilidade empírica de que não está fechado dentro do limitada oposição monismo vs dualismo.