Este artículo analiza las relaciones de parentesco como redes de relaciones fundamentales para el activismo sindical, a través de un estudio etnográfico del sindicato telefónico del Área Metropolitana de Buenos Aires. Tomamos como punto de partida a la familia como sustento de iniciativas sindicales para luego focalizar en los jóvenes activistas de una agrupación sindical, rastreando los modos en que el parentesco permea sus prácticas cotidianas de activismo, estableciendo formas de legitimidad, expectativas y obligaciones sobre los jóvenes activistas. Buscamos aportar a la discusión antropológica sobre la relación entre parentesco y política, mostrando cómo las relaciones de parentesco son un engranaje central en la reproducción de la organización sindical.
This article analyses kinship as an essential relationship network for union activism, through an ethnographic study centered on the main telecommunications workers’ union of Buenos Aires. We begin by presenting family as a basis for union actions. Then, we focus on young union activists, tracing the ways in which kinship influences their everyday practices in activism, establishing notions of legitimacy as well as setting expectations and obligations on them. We intend to contribute to the anthropological debate on the relation between kinship and politics, showing how kinship relationships are a key mechanism in the reproduction of union organization.
Este artigo analisa as relações de parentesco como redes de relações fundamentais para o ativismo sindical por meio de um estudo etnográfico do sindicato telefônico da área metropolitana de Buenos Aires, Argentina. O ponto de partida é a família como base das iniciativas sindicais, para focar, em seguida, nos jovens ativistas do sindicato, investigando os modos pelos quais o parentesco permeia as suas práticas cotidianas de ativismo, estabelecendo formas de legitimidade, expectativas e obrigações entre eles. Procuramos contribuir com a discussão antropológica sobre a relação entre parentesco e política, mostrando como as relações de parentesco são uma engrenagem central na reprodução da organização sindical.