This article reflects on the invisibility of television fostered by the silence in the description of research participants’ practices, when fieldwork does not directly address mass culture. To what extent is the practice of watching television socially delegitimized and thus, not always referred to in the everyday practices and significant gestures considered part of a culture? In a context of diversity and multiculturalism, what concept(s) of culture is (are) serving as the basis for anthropological discussion of the meanings of mass communication —its production, processes, messages and re-elaborations? Are there shared assumptions about the superiority of literate culture when mass media is discussed, even when the receiver is considered a subject in the communication process?These and other questions will be addressed with the objective of outlining new hypotheses for future research on mass communication from an anthropological perspective.
Este artículo reflexiona sobre la invisibilidad de la televisión promovida por el silencio en la descripción de las prácticas de las personas investigadas, cuando el trabajo de campo no aborda directamente la cultura masiva. Nos preguntamos hasta qué punto la práctica de ver televisión es deslegitimada socialmente y, por ese motivo, no siempre es contemplada en las prácticas y gestos significativos cotidianos considerados como parte de una cultura. En un contexto de diversidad y pluralidad cultural, ¿qué concepto (s) de cultura está (n) sirviendo de base para la discusión antropológica sobre las significaciones de la comunicación de masas —su producción, procesos, mensajes y reelaboraciones? ¿Existen presupuestos compartidos acerca de la superioridad de la cultura letrada, cuando se discuten los medios de comunicación de masas, inclusive cuando se considera al receptor como sujeto en el proceso de comunicación? Esas y otras preguntas serán abordadas con el objetivo de esbozar nuevas hipótesis para futuras investigaciones sobre comunicación de masas desde una perspectiva antropológica.
Este artigo reflete sobre a invisibilidade da televisão promovida pelo silêncio na descrição das práticas das pessoas investigadas, quando o trabalho de campo não aborda diretamente a cultura massiva. Perguntamo-nos até que ponto a prática de ver TV é deslegitimada socialmente e, por este motivo, nem sempre é contemplada nas práticas e gestos significativos do cotidiano considerados como parte da cultura. Num contexto de diversidade e pluralidade cultural, que conceito(s) de cultura que está (ão) servindo de base para a discussão antropológica sobre as significações da comunicação de massas — sua produção, processo, mensagens e reelaborações? Há pressupostos compartilhados sobre a superioridade da cultura letrada, quando se discute os meios de comunicação de massas, mesmo quando se considera o receptor como sujeito no processo de comunicação? Essas e outras questões serão abordadas com o intuito de esboçar novas hipóteses para futuras pesquisas sobre comunicação de massas numa perspectiva antropológica.