Las lenguas generales amerindias fueron lenguas modernas/coloniales a través de las cuales se forjaron y expresaron sujetos guaraníes modernos/coloniales. Las primeras transcripciones de discursos políticos en tupí-guaraní realizadas por los misioneros (siglos XVI-XVII), así como ciertas cartas que escribieron las mismas autoridades indígenas de las misiones (siglos XVIII-XIX), permiten analizar sus vocabularios, argumentos y estilos. Aunque permanecieron las mismas palabras, sus efectos de significación y sus equivalentes de traducción variaron según los textos y contextos. Si bien cambiaron los argumentos (ratio), ciertas artes verbales tradicionales (oratio) se reinventaron en contextos coloniales. Dentro de las misiones, las autoridades políticas indígenas, familiarizadas con los argumentos y vocabularios católicos y monárquicos, cultivaron su elocuencia por oral y por escrito en espacios dedicados a la política (Cabildos), mientras que los jesuitas incorporaron en sus sermones religiosos algunas de las características formales de las artes verbales tupí-guaraníes.
Amerindian general languages were modern/colonial languages through which modern/colonial guaraní subjects were forged and expressed. Early transcriptions of political speeches in tupí-guaraní made by missionaries (XVI-XVII centuries), as well as letters written by indigenous mission authorities (XVIII-XIX centuries), allow for analysing their vocabularies, plots, and styles. Although the words are the same, their significance effects and their translation equivalences varied regarding texts and contexts. Even if arguments (ratio) changed, several traditional verbal arts (oratio) were reinvented in colonial contexts. Within missions, indigenous political authorities, familiarized with catholic and royal arguments and vocabularies, developed their oral and written eloquence in Cabildos (spaces dedicated to politics), while Jesuits incorporated some of the formal tupí-guaraní verbal arts features in their sermons.
As línguas gerais ameríndias foram línguas modernas/coloniais através das quais se forjaram e expressaram sujeitos guaranía modernos/coloniais. As primeiras transcrições de discursos políticos em tupi-guarani feitas pelos missionários (séculos XVI-XVII), assim como certas cartas que escreveram as mesmas autoridades indígenas das missões (séculos XVIII-XIX), permitem analisar seus vocabulários, argumentos e estilos. Todavia permanecendo as mesmas palavras, seus efeitos de significação e seus equivalentes de tradução variaram segundo os textos y contextos. No entanto os argumentos (ratio) foram diferentes, certas artes verbais tradicionais (oratio) reinventaram-se em contextos coloniais. Dentro das missões, as autoridades políticas indígenas, familiarizadas com os argumentos e vocabulários católicos e monárquicos, cultivaram a sua eloquência tanto oral como pela escrita em espaços dedicados à política (Cabildos), assim que os jesuítas incorporaram nos seus sermões religiosos algumas das características formais das artes verbais tupis-guaranis.