Este texto analiza algunas tendencias teórico/metodológicas que dominan la producción antropológica actual, y que tienden a sesgar, ocultar o excluir procesos, problemas e incluso actores sociales, pese a que estos pueden ser decisivos para la comprensión, por lo menos, de ciertos aspectos de las realidades estudiadas. Se analiza especialmente la tendencia a no reflexionar –y menos incluir– sobre el papel de los presupuestos socioideológicos en el desarrollo de las investigaciones; así como a reducir la mayoría de los estudios a la descripción y análisis de las representaciones sociales, narrativas, discursos, “historias” y/o experiencias sin incluir la descripción y análisis de las prácticas, por no tomarlas en cuenta o por suponer explícita o tácitamente que las representaciones sociales, las narrativas o las experiencias equivalen a las prácticas. Por último se proponen varios criterios metodológicos que tal vez posibilitarían reducir el efecto negativo de las tendencias teórico/metodológicas analizadas.
This text discusses some theoretical/methodological trends that dominate current anthropological production and which tend to bias, hide, or exclude processes, problems and even social actors in spite of the fact that these can be decisive for understanding, at least in certain aspects, the studied realities. It is specially analyzed the tendency to avoid reflecting on -or even to exclude - the role of social and ideological presumptions in the development of research; as well as the tendency to reduce the majority of the studies to the description and analysis of social representations, narratives, discourses, stories and/or experiences, excluding the description and analysis of practices because they are not taken into account or because it is explicitly or implicitly supposed that social representations, narratives and experiences are equivalent to practices. Finally we suggest several methodological criteria that might reduce the negative impact of the analyzed theoretical/methodological trends.
Este texto analisa algumas tendências teórico/metodológicas que dominam a produção antropológica atual e que tendem a inclinar, esconder ou excluir processos, problemas, e mesmo atores sociais, embora eles possam ser decisivos para a compreensão de, pelo menos, determinados aspectos das realidades estudadas. É analisada, especialmente, a tendência a não refletir (e menos incluir) sobre o papel dos pressupostos socioideológicos no desenvolvimento das pesquisas. Também é analisada a tendência a reduzir a maioria dos estudos a descrições e analises de representações sociais, narrativas, discursos, “historias” e/ou experiências sem incluir a descrição e a analise das práticas, tanto por não considerar-las ou por supor explícita ou tacitamente que as representações sociais, as narrativas ou as experiências são equivalentes as praticas. Finalmente, este trabalho propõe vários critérios metodológicos que talvez possibilitariam reduzir o efeito negativo das tendências analisadas.