In Argentina, social activism around claims for justice that are initiated by those who publicly present themselves as family members of those who have suffered or suffer some kind of harm, has a long history. The Asociación Civil de Familiares de Detenidos en Cárceles Federales (ACIFAD) is formed mainly by mothers, partners, daughters and sisters of prison detainees. They actively collaborate with a group of lawyers and professionals from the Centro de Estudios de Política Criminal and Human Rights (CEPOC). In this article, we focus on the career paths undertaken by the leaders of both associations to illustrate the symbolic construction through which they contribute to the public recognition of the family members of those detained as a particular social collective. While contributing to the social existence of these group, these women recognize themselves and gradually attain recognition as spokeswomen of the situation of detainees families.
En la Argentina, los procesos de demanda de justicia impulsados por quienes se presentan públicamente como ‘familiares’ de quienes han sufrido o sufren algún tipo de daño tienen una larga historia. La Asociación Civil de Familiares de Detenidos en Cárceles Federales (ACIFAD) está conformada principalmente por madres, parejas, hijas y hermanas de detenidos. Colaboran activamente con ellas un grupo de expertas del derecho y profesionales pertenecientes al Centro de Estudios en Política Criminal y Derechos Humanos (CEPOC). Desde una perspectiva procesual, aquí nos centraremos en el análisis de las trayectorias de las referentes de esas asociaciones para mostrar el trabajo de construcción simbólica a través del cual contribuyen al reconocimiento público de los familiares de detenidos como un colectivo específico. Al tiempo que contribuyen a dar existencia social a ese conjunto, estas mujeres se reconocen y van siendo reconocidas progresivamente como portavoces de la situación de los familiares de detenidos.
Na Argentina, a demanda pública de justiça por parte daqueles que se apresentam como “familiares” de quem sofreu ou sofre algum tipo de dano tem uma longa história. A Associação Civil de Familiares de Detidos em Prisões Federais (ACIFAD, com as iniciais em espanhol) é constituída principalmente por mães, companheiras, filhas e irmãs de detentos, e conta ainda com a colaboração de um grupo de juristas e profissionais do Centro de Estudos de Política Criminal y direitos humanos (CEPOC). Este trabalho parte de uma perspectiva processual, com foco na análise das trajetórias de vida dos membros da associaçaõ. O objetivo é refletir sobre o trabalho de construção simbólica no qual esses indivíduos contribuiem para o reconhecimento público de familiares de detentos como um grupo específico. Nessa dinâmica, ao mesmo tempo em que contribuem para dar existência social a esse conjunto, essas mulheres se reconhecem e são progressivamente reconhecidas como porta-vozes da situação dos detentos e suas famílias.
Fil: Pereyra Iraola, Victoria. Warwick University; Inglaterra.